Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “e se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó de vossos pés”. Mt. 10: 14

É aos bandeirantes que devemos nosso vasto território, essa tão esplêndida extensão que dá ao Brasil a característica de ser continental. É a homens como Raposo Tavares, Fernão Dias, Pero Lobo, Borba Gato, Pedro Teixeira (o grande conquistador da Amazônia) que devemos nossa imperial imensidade de território. No entanto, ao invés de tais homens serem postos na gratidão, respeito e honra que merecem, são postos no ostracismo e, quando lembrados, são depreciados. Parece que ultimamente o sistema educacional convencionou que devemos atacar todos os nossos heróis nacionais e apagarmos nossa gloriosa história.

Nessa aglutinação de burrice que foi proporcionada pelas propagandas antinacionais, globalistas e sancionada pela academia, tivemos como fruto um grupo de gente devidamente estúpida, denominado de Revolução Periférica, que, num ato odioso, pôs fogo na estátua de Borba Gato.

Borba Gato, este, como os bandeirantes, participou da marcha pelo Brasil que o estendeu. Este que teve em suas botas a poeira de sua pátria tão amada. Buscava as riquezas naturais, mas, como bem disse nosso presidente (Moisés Lima), mal sabia ele que a maior riqueza que teria era o coração dos brasileiros.

E eis nosso Brasil: grande e glorioso, graças aos esforços desses homens destemidos. Bem reconhecidos foram todos os seus esforços; sua coragem, seus sacrifícios, suas dedicações; virtudes que são ignoradas pela atual geração.

De um país que era aos poucos estendido, de uma grande Pátria nascente cujo terreno Borba Gato galgava às botas que o mantinham seguro de serpentes, espinhos e outros males rasteiros e naturais que muitos de nossos biomas oferecem, Borba Gato foi trazido misticamente à atualidade, simbolizado por sua estátua, e pôde perceber que mais do que as glândulas ofídicas das serpentes que encharcavam de veneno suas presas que o tentavam ferir, a imbecilidade unida à burrice pode ser mortal.

Podemos dizer que em meio às labaredas das chamas, o Bandeirante podia ver a massa bestial de indivíduos que riam-se em deboche, acreditando que estavam selando um grande Herói Nacional. Na verdade, as atitudes dessa imbecil amálgama, apenas serviu para ainda mais despertar no brasileiro sua consciência histórica.

Suas botas, como sempre, o protegeram, mas ficaram, digamos assim, empoeiradas. Borba Gato foi mal recebido e a Frente Integralista foi-lhe bater as poeiras das botas; assim como Cristo advertia aos apóstolos que os mandou à marcha da evangelização, quando estes exerceram espiritualmente o que os bandeirantes exerceram materialmente.

Mais forte do que a fuligem negra que impregnava a estátua desse grande bandeirante, assim como a nuvem negra que hoje tapa assombrosamente as glórias do Brasil, é nosso amor nacionalista, nossa destemerosidade em pôr as mãos na massa e realizar a grande pátria!

Limpas as botas de Borba Gato, agora ele está pronto para simbolicamente marchar conosco; desta vez, não pela extensão material do Brasil, mas por sua extensão integral. Que esse espírito desbravador bandeirante encontra-se hoje no Integralismo, só que mais completo, mais abarcador, mais abrangente, mais inevitável, mais intransponível e será um dia de tal forma, ao ponto que vândalo nenhum terá a ousadia de tentar incendiar nossa história sem sofrer as devidas responsabilidades.

***

Por Jonas de Mesquita. Católico, Integralista Potiguar e Estudante de Direito. Jonas é colunista da Nova Offensiva e escritor do livro “Nós, Os Integralistas”.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here