A Nova Offensiva presta homenagem aos 125 anos de nascimento do poeta, escritor e político Plínio Salgado, que ocorre hoje, 22 de janeiro de 2020. Plínio foi o “mais eloquente intérprete da Brasilidade”, na expressão de Hipólito Raposo, e “profeta incandescente e sublime de seu povo”, “encarnação viva do Brasil melhor” e “descobridor bandeirante das essências de sua pátria”, nos dizeres de Francisco Elías de Tejada, Plínio Salgado foi e é, sem sombra de dúvida, um dos maiores escritores e pensadores que o Brasil já produziu.

Plínio Salgado, Chefe dos Camisas Verdes

No dia 22 de janeiro de 1895, em São Bento do Sapucaí, nasceu Plínio Salgado: o homem que despertou a sabedoria das ciências superiores de Deus em seu próprio ser e depois encorajou mais de 1 milhão de brasileiros a unirem-se e seguirem os mesmos princípios do espiritualismo – afirmando a existência de Deus, a existência da alma e seu princípio imortal -, formando uma frente única espiritualista combatendo os males do materialismo grosseiro.

Foi jornalista, escritor e político, além de um grande professor. Seus ensinos não se apoiavam nos homens, mas no Divino, no Ilimitado que presenteia a vida humana. Mostrou aos brasileiros a importância da Pátria, assimilou que veio a este mundo e diante dos quadros em que se encontrava o Brasil, não podia ficar indiferente, aconselhou a todos a estudarem juntos os problemas nacionais, dando a eles soluções de justiça e harmonia.

Suas ideias eram e são inovadoras, ainda hoje, pois o que ele criou foi uma construção nacional não para uma ou duas décadas, mas anos e anos, pois só assim será autêntica. Sonhou e deixou o legado dos Tempos Novos. Soube falar dos conflitos que há no mundo e em nosso país, pois compreendia que é uma Nova Civilização que vem surgindo em face da outra, antiga, e materialista. Plínio foi e continua sendo o Apóstolo da Esperança.

Criador do Integralismo, será o eterno Chefe dos Camisas Verdes. Não porque ele era o único perfeito, mas porque todos os Camisas Verdes reconhecem sua excelência, trabalho árduo e resignado pelo nosso país, mas que também aprendemos com ele mesmo que o Chefe é cada um de nós Camisas Verdes, ou seja, cada homem que despertou, e que podemos encontrar a voz do Chefe guiando no fundo de nossos corações e consciências, no rufar dos tambores, no levantar da bandeira azul e branca, olhando para o lado onde está nosso companheiro e ao vermos nossas próprias imagens refletidas nos rios desse imenso Brasil.

Com o Integralismo, formou uma escola de homens aprendendo o compromisso com Deus, com a Pátria e com a família. Uma escola para dar valor ao senso mais profundo de Humanidade, com toda a sua simplicidade e beleza.

Foi preso injustamente na Ditadura Vargas, exilado longe de sua Pátria, onde escreveu a belíssima “Vida de Jesus”. Foi quase assassinado diversas vezes a tiro, mas o Senhor não permitiu que lhe tocassem a vida.

Autor de numerosas obras, escreveu entre outras, Vida de Jesus, O Estrangeiro, A Quarta Humanidade, A Voz do Oeste, Reconstrução do Homem, Espírito da Burguesia, A Doutrina do Sigma, A Oração da Hora Amarga, A Mulher no Século XX, Doutrina e Táticas Comunistas, O Que é o Integralismo, O cavaleiro de Itararé,  A Tua Cruz, Senhor e Primeiro, Cristo!

Nas palavras de Ruy Pereira e Alvim: “Injustiçado em vida pela calúnia dos adversários do Brasil ou pelo despreparo cultural e desinformação de muitos, vê-se deturpada e silenciada sua experiência política, social e literária, após a sua morte. Independentemente do destino que venha a ter sua mensagem política e cultural, observa-se hoje, no Brasil, um espaço vazio, reservado aos rumos do país, no que eles carecem de cidadania nacional e de identidade com as raízes e a cultura do povo.” (…) “Há que destacar, no entanto, a influência que as ideias de Plínio já tiveram, através da inserção de alguns desses valores na formação cultural de inúmeras gerações de brasileiros que se sucederam na direção de altos escalões da vida nacional”(…). “Apesar de tudo conspirar para contra esse gesto, ‘porque os homens tomam os estilhaços da verdade como evidência da verdade inteira’, o espaço vazio confiado às novas gerações será o de construírem a quarta posição, que desvende nas três verdades em conflito no mundo contemporâneo – socialismo, comunismo e nacionalismo – o que há de certo e que complemente as graves carências das três doutrinas conflitantes.” E, nas palavras de Jacinto Ferreira, professor e jornalista: “É que o Amor quer ser amado. E não só em Si Próprio, como também nas criaturas, em especial nas que são sua Imagem e Semelhança. Primeiro, amar a Deus sobre todas as coisas. Segundo, amar aso próximo como a nós mesmos. Na obra de Plínio Salgado respira-se profundamente este sentimento de Amor. Por isso me agrada designa-lo como um verdadeiro arauto do Amor. Amor-Verdade, Amor-Caridade, Amor que é a expressão sensível e sublime do Próprio Deus, Senhor do Céu e da Terra.”

A mensagem de Salgado ainda é, absolutamente, a do despertar. Seu ser continua despertando homens e mulheres para plantar a paz, a harmonia, a união em todo o território nacional. Nós, os Camisas Verdes e Blusas Verdes do Brasil, como uma nova geração, e militando pela Frente Integralista Brasileira, temos a imensa alegria e honra de abraçarmos a mensagem de Plínio Salgado e festejarmos a verdadeira vida, que se finda na verdadeira liberdade de não sermos aprisionados por aquilo que somente os nossos olhos materiais podem ver. Recebemos sua mensagem, Chefe! No Integralismo, acreditamos: o espírito é eterno, nos dá força para trilhar os bons caminhos, essa alma iluminada que foi abrir os olhos diante seu Criador! Foi para a Milícia do Além nosso Chefe, mas só trocou de lugar! A ele, 3 anauês! “Despertemos a Nação! Esse foi o meu grito constante, de esperança e de luta. E o Brasil, agora, de olhos abertos; o Brasil que não conseguirão mais adormecer ainda que caiam sobre os integralistas todos os sofrimentos; o Brasil, que já não está mais “deitado eternamente em berço esplêndido”, mas de pé, na consciência das novas gerações – esse Brasil deverá ler o que eu falava quando ele dormia.” (Plínio Salgado, São Paulo, 15 de dezembro de 1935 publicado em sua obra Despertemos a Nação!)

por Aline Brandão, Manaus (AM). Artigo divulgado em 22 de Janeiro de 2018, homenageando os 123 anos de nascimento de Plínio Salgado.

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