“Patriotas Inglórios”: A violência esquerdista

A proposta do Governo Lula para combater as ameaças ao Estado Democrático de Direito irá contemplar a violência visceral do esquerdismo?

Nossos inimigos tentam nos imputar a pecha da truculência, como se o que quiséssemos se baseasse de alguma forma num fetichismo pelas ações violentas. Isso está profundamente errado.

Nesse intento, há entre os que nos difamam o empenho de nos criminalizar, dizendo que oferecemos riscos ao Estado Democrático de Direito. Forçam esse tipo de imagem contra a gente, como se viessem de nós atos públicos de vandalismo como os que faziam o black blocs, que até matar pessoas inocentes matou, como o lamentável caso que vitimou o cinegrafista Santiago Andrade, que apenas fazia seu trabalho, como qualquer brasileiro de bem faz.

Não vêm de nós casos como a invasão à Igreja de Nossa Senhora do Rosário, capitaneada pelo comunista Renato Freitas. Não saímos às ruas queimando monumentos artísticos inspirados em vultos de nossa história, como fizeram manifestantes de esquerda sob a liderança de Paulo Galo (elevado ao status de celebridade, chegou a dar entrevista num dos podcasts mais famosos de cá, como se fosse um herói revolucionário ─ um sujeito que cobriu uma peça artística de fuligem, cujo ato profundamente estúpido só serviu pra demonstrar a tremenda burrice dos esquerdistas atuais e sua vontade violenta e incendiária). Esse ataque à estátua do Borba Gato foi tão idiota que foi criticado até mesmo por Eduardo Bueno, este que despreza o Brasil e o Nacionalismo.

Não foi a gente, como fez recentemente aquele Tiago Santineli, que produziu um vídeo teatral, no qual demonstra êxtase profundo em matar um senhor de idade, caracterizado como um patriota, por se recusar a entregar a localização de uma mulher para um grupo de homens extremamente violentos ─ para sabe-se lá fazer o que com a coitada. Esse vídeo continua no ar e não se vê preocupação nenhuma com relação a esse conteúdo e a defesa do Estado Democrático de Direito. Quanto a esse tipo de produção, não tardam em erguer o argumento de ser apenas uma encenação artística; o que fica a dúvida de se fosse feito algo no mesmo teor, mas partindo de direitistas, essa mesma ponderação valeria

Imaginemos: um direitista produz um vídeo em que ele exalta a violência contra um senhor de idade, por negar a localização de uma feminista. Como a mídia trataria esse assunto? Quantos não fariam notas de repúdio e não diriam que a democracia está sob risco?

Nossos opositores podem falar abertamente de seu desejo de dar pauladas nas cabeças de patriotas, de destruir patrimônio público e até mesmo de fazer apologia a fuzilamentos em massa, tal como não é raro ver no ambiente comunista. Nossos opositores podem defender sistemas ditatoriais cuja ação brutal sanguinolenta é amplamente conhecida. Eles podem também formar partidos cujo intento é tomar o poder e instaurar uma ditadura. Eles podem fazer o que quiserem, bradar como cães cuja boca tem sangue escorrendo entre os dentes, sobre bater em seus opositores e até mesmo desejar que as mulheres destes sejam violentadas.

Não, quanto a toda essa violência amplamente incentivada pela esquerda, os chefões do Estado não veem nenhum ataque ao Estado Democrático de Direito. A vista que se faz a esses grupos é grossa como uma sucuri que almoçou um porco selvagem… De bucho cheio e despreocupada.

A única ofensiva que esses chefões veem à Democracia são os grupos pró-vida que não querem mais permitir a violência assombrosa de se desmembrar bebês no ventre materno. Aqueles que persistem na defesa de Deus, Pátria, Família, que pedem por medidas mais rígidas contra a criminalidade que assombra o brasileiro mediante o fantasma terrível do latrocínio, que em qualquer esquina espreita atrás do sangue do trabalhador, são os que são tidos como ameaças ao nosso Estado.

Ora, o que é de fato uma ameaça ao sistema democrático? Não seria essa criminalidade ampla em que vivemos no pior nível de barbaridade? Acaso não vivemos num país cuja grande parte do território é dominada mediante ações brutais e totalitárias por facções criminosas?

Há alguns dias, o Governo Lula anunciou um conjunto de normas para tornar mais rígidas as penas para aqueles que cometerem crimes contra a Democracia. Valendo lembrar que o tipo de gente que apoia essas medidas punitivas nesse âmbito também diz que punir não resolve nada, que nossas cadeias estão superlotadas e que medidas que visem recrudescer penas para criminosos do tipo Champinha, que estuprou e assassinou uma garota com requintes de crueldade, degolando a coitada com uma faca cega, ferem os direitos humanos, pois o coitadinho era menor de idade no tempo que fez isso e pedir pela redução da maioridade seria um absurdo inescrupuloso.

Não, caro leitor, não vivemos num país que padece pela criminalidade mais brutal e avassaladora do mundo. Segundo nosso próprio governo, o problema do Brasil, que requer toda a atenção imediata, são “ataques à democracia”…

Serão essas medidas para defender o Brasil ou são para criar uma blindagem política, mediante termos bonitinhos, tais como “tolerância”, “democracia”, “antifascismo”, oposição a “discurso de ódio”, sendo que nunca se esforçaram para definir o que realmente, de forma objetiva, esses termos significam, e assim, com a cara de pau de se dizer um bom mocinho, impetrar um sistema político que simplesmente persegue qualquer opositor, bastando, sem qualquer preocupação científica, taxá-lo de intolerante, antidemocrático, fascista, ou propagador de discurso de ódio?

A proposta do Governo Lula para combater as ameaças à democracia, ao Estado Democrático de Direito, vai também contemplar essa violência visceral do esquerdismo? E se vai, por que nada é dito sobre isso? Nenhuma das ações desse governo nos conduz a acreditar que essas movimentações punitivas vão também servir para a esquerda e, sendo o governo abertamente desse lado do espectro político, parece-nos uma clara ofensa aos princípios da administração pública ─ já que fere a impessoalidade. Seria uma mera blindagem, arquitetada nos trâmites maquiavélicos da politicagem? Estariam colocando os próprios interesses acima do interesse público? É a conclusão que nos impõem as circunstâncias.

Enquanto me preparo para terminar este texto, só me vem uma pergunta, num suspiro melancólico: “o que será, meu Deus, do futuro do Brasil”? Continuaremos a deixar nossa Pátria ser tomada por esses canalhas e nada será feito? Não há brasileiros conscientes que compreendam a urgência de agir em defesa da dignidade do nosso povo?

O tempo passa… os que estão de braços cruzados, quando quiserem descruzá-los para fazer algo, já pode não dar tempo, tendo apenas que, em microssegundos, se preparar psicologicamente para a pancada. Não só “pancada” no sentido de perseguição, mas também, como estamos vendo no fetichismo esquerdista, no sentido literal.

Se não quiserem ser os patriotas assassinados a sangue frio, mediante tacos de beisebol, é preciso fazer algo; levantar uma ação que não seja pautada nos instintos mais baixos do ser humano, como nossos inimigos têm feito, mas pautada pela caridade e pela convicção. É preciso lutar pelo bem do Brasil, hoje e cada vez mais do que nunca. Por Deus e por nossa família.

Jonas de Mesquita
Rio Grande do Norte

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