Integralistas liderados por Plínio Salgado (ArquivoCPDOC)

Toda vez que algum professor de história diz que o Integralismo brasileiro era a versão tupiniquim do Fascismo ou do nazismo, ele está seguindo, mesmo que inconscientemente, ordens diretas do secretário do Komintern, Dimitrov, de taxar todos os movimentos nacionalistas do mundo, que são naturalmente contra a ditadura do proletariado, de Fascista e Nazista – como fez muito bem com o Integralismo brasileiro através de Otávio Brandão, que escrevia em alguns jornais comunistas na década de 30 e que disse em uma edição do jornal “La correspondence Internationale” que Plínio Salgado era um agente de Hitler; absurdo.

Por isso nunca aceitarei quando classificam o Integralismo como fascista e muito menos como nazista. Esse rótulo originalmente foi e até hoje é usado para difamar um movimento tão fecundo e de tanta expressão. Diferente da generalização que fazia Barroso, por exemplo, em sua obra “O Integralismo e o mundo” onde ele explica que os movimentos nacionalistas ou de “terceira posição” são chamados de fascismo porque simplesmente este fora o primeiro a romper com a dicotomia entre liberalismo e socialismo e também porque é possível usar o termo em seu sentido etimológico por pura praticidade. Assim, todos os que rompessem com essa falsa dicotomia seriam desta forma chamados.

Mas sou obrigado a discordar de Barroso neste ponto (assim como Plínio Salgado faria e fez, e como também fizeram inúmeros Integralistas que definiram o fascismo como movimento essencialmente italiano, e o Integralismo como movimento essencialmente brasileiro). Sua generalização não segue as fórmulas que usavam o Chefe, porém é compreensível e aceitável em uma época que o fascismo era tão elogiado no mundo inteiro. Plínio Salgado nunca concordou com essa definição e isso fica evidente em seu romance “O estrangeiro” que o mesmo considerava a primeira obra Integralista Brasileira e também em vários discursos na câmara.

Então, jovem Integralista, sempre que seu professor de história ou qualquer um te disser que o integralismo é o “fascismo” ou o “nazismo tupiniquim” tenha tudo isto em mente: o Integralismo é um movimento brasileiro que, segundo o próprio Dimitrov, salvou o Brasil da desgraça comunista; ensinou o hino nacional ao povo e chegou em lugares onde nem sequer a República ainda tinha chego, portanto, não merece ser reduzido a um rótulo tão ridículo e vazio de significado.

Pelo bem do Brasil, Anauê!

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