Rio de Janeiro, 26 de Fevereiro de 2015.
Ano LXXXII da Era Integralista.
Prezado Companheiro Ubiratan Pimentel.
Você tem insistido comigo que eu elaborasse uma Resenha sobre o Livro. Até aqui estava resistindo, mas, os muitos e muitos anos em que tenho a honra de privar da sua amizade já me conscientizaram de que, via de regra, você está certo quando se obstina em um ponto de vista. Portanto, aí vai a Resenha solicitada:
O volume tem 141 páginas, e é dividido em 22 Capítulos.
Grosso modo, os Capítulos podem ser divididos em 05 blocos temáticos: Alertas aos que estão ingressando no Movimento; Doutrina Integralista; Integralismo e Religião; História do Integralismo; e, Integralismo e Economia.
Alertas aos que estão ingressando no Movimento: Infelizmente, e você sabe, querido Companheiro Pimentel que há muita bobagem sendo difundida por aí como sendo o Integralismo e daí ser necessário dar alguns avisos, o que fiz nos Capítulos I – “Contextualização da Doutrina Integralista”, II – “O Erro NeoIntegralista”, III – “O Pseudo-Integralism”o, e IV – “Ismos”. O Capítulo I me parece o melhor desta seção, onde abordo a importância de não confundir os nossos Princípios Doutrinários, que são imutáveis, com afirmações meramente conjunturais e sem perenidade que também aparecem na nossa Literatura.
Doutrina Integralista: Trato de diferentes aspectos da Doutrina Integralista nos Capítulos V – “Integralismo”, VI – “A Concepção Integralista da Sociedade”, VII – “O que pensamos das conspirações e da politicagem de grupos e facções” (é um comentário ao Capítulo VI do Manifesto de Outubro), VIII – “O Homem Integral, de Plínio Salgado, seria o mesmo que o Super-Homem, de Nietzsche?” (você é citado neste Capítulo), e IX – “Os Corporativismos Integralista e fascista na Obra “O Estado Moderno” de Miguel Reale”. Modéstia a parte, todos muito bons…
Integralismo e Religião: Este é um tema que se presta a todos os absurdos e dedico ao mesmo os Capítulos X – “Integralismo e Religião”, Capítulo XI – “Deus no Integralismo”, XII – “O Integralismo e as Religiões”, e XIII – “Catolicismo e Integralismo”. Nestes Capítulos eu deixo claro que o Integralismo é Teísta, porém, não é confessional; que o Integralismo é uma Frente Única Espiritualista, que reúne Brasileiros de todos os Credos Religiosos (Cristãos e não-Cristãos); e, finalmente, que no Estado Integral haverá Liberdade Religiosa. Julgo o assunto tão relevante que estou escrevendo um Livro inteiro sobre ele, o título será “O Integralismo e as Religiões”
História do Integralismo: Onde trato de questões tópicas da nossa História: Capítulo XIV – “Manifesto de Outubro – Breve Resumo Histórico”, XV – “A Manipulação da História”, XVI – “O Integralismo e a Revolução Comunista de 1935”, XVII – “Mais um texto anti-Integralista mascarado de estudo acadêmico”, e XVIII – “Ao General Torres de Melo – Carta Aberta”. Este último deve desagradar aos maníacos da intervenção militar…
Integralismo e Economia: XIX – “Revolução Agrária: Revolução Verde do Brasil” (você é citado numa nota de pé de página), XX – “A Revolução Agrária”, XXI – “Integralismo e Capitalismo”, e XXII – “A Economia Integralista” (que o Companheiro Victor Emanuel Vilela Barbuy considerou a melhor síntese das ideias econômicas do Integralismo). A Economia Integralista será objeto de outra Obra que estou elaborando.
Está ai a resenha. Aliás, está mais para uma descrição de conteúdo do que para uma resenha propriamente dita…
Pelo Bem do Brasil!
Anauê!