A Nova Offensiva tem um compromisso real com a divulgação e a popularização da Doutrina Integralista. Não poderíamos nos furtar do dever histórico de promover no hoje a Revolução do amanhã que se perpetua no sempre. O curso da história, leciona Miguel Reale, tem, no devir, o seu motor, surgindo das profundezas da efervescência das ideias. São elas que motivam e transformam o homem; sem ideias enraizadas e sólidas, não será possível a Revolução Interior. Objetivamos, destarte, o homem consciente de sua dimensão relacional com Deus, o mundo, e si mesmo. Essa tomada de consciência passa pela compreensão da lógica pela qual opera o devir histórico, que é a da criação ativa – aquele “poder criador” de que nos fala Horia Sima. Esse mecanismo somente ocorre pela via da negação. A afirmação, por si, nada expressa, senão como um rotura de uma amplitude incomensurável. Cada homem é o ponto de partida para a transformação política e cultural do Brasil e do Mundo.
O Integralismo é uma chama eterna. Ainda antes do Manifesto, as ideias espiritualistas e nacionalistas já habitavam os corações bons e sinceros. Coube a Plínio Salgado e a seus correligionários sistematizar esse universo filosófico, moral e político. E é de tal forma que não há nacionalismo brasileiro autêntico que não seja o Integralismo. Vale destacar, a propósito, que os valores sistematizados por Plínio Salgado no Manifesto de 7 de Outubro, de 1932, sempre existiram como sustentáculo metafísico de nossa nacionalidade. Tais valores existiam, porém cumpre ressaltar que estavam dispersos, mutilados, desorganizados, às vezes, servindo a outro.
Foi com a consciência irrepreensível de que tais valores não podem ser deixados a esmo, mas devem ser amarrados uns nos outros, como um feixe, em que o movimento de tentar se quebrar um acaba sendo anulado pela soma da resistência dos outros, que Plínio Salgado escreveu tal Manifesto, documento fundamental do Integralismo. Ora, se a estratégia do inimigo é separar para derrotar, nossa estratégia é integralizar para vencer.
A seguir encontra-se o glorioso Manifesto de Outubro, que foi o início da mais significativa expressão da brasilidade de que se tem notícia em nossa História e que, agora marca o início de uma coleção aparentemente singela, mas grandiosa na prática. Tal coleção mostrará por A+B que a luta pelo Estado Integral não está morta, nem nunca estará; tal coleção vem da voz de uma juventude que está cansada dos vícios e do materialismo que, pouco a pouco, vêm corroendo a alma do povo, matando as aspirações eternas de nossos jovens e dando vida ao que de pior existe na busca desenfreada de prazer do gênero humano.
Por isso que o impulsionamento de tais obras não significa menos que um avanço da luta do Bem contra o mal. Nosso lema exprime isto de forma tão clara que não há quem possa duvidar de nossos planos e determinações. Sim, lutamos incansavelmente pela tríade expressa no conhecido lema integralista (“Deus, Pátria e Família”), e não há força material ou metafísica que consiga reprimir as legítimas expressões de nossas almas. Pomo-nos diante dos sórdidos espíritos e bradamos nosso lema sem arredar o pé! Sempre que um integralista brada tal máxima, milhões de vozes juntam-se à sua. Não estamos sozinhos nem desarmados. Vários deram o sangue pelos valores perenes de nossa luta, e estes estão conosco sempre que nossa voz, às vezes cansada, às vezes rouca, entoa um “Anauê!”
Enfim, não é à toa que o Manifesto de Outubro é aquele que deu concretude ao brado integralista que, por ser integralista, é o brado brasileiro. É o documento que serviu e serve de alicerce para a bandeira do Sigma que carrega inerente a si todos os significados e expressões integralizados que conduzem à máxima irredutível “Deus, Pátria e Família”. Por tudo que foi exposto acima, nenhuma alma boa poderá se eximir de dizer: Pelo Bem do Brasil, Anauê.